MESTRE PROTETOR-{Anja Slave}

MESTRE PROTETOR-{Anja Slave}
Forever

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Escrava, cadela, criada, puta

Tua escrava. Tua cadela. Tua criada. Tua puta. Quantas de vocês, submissas, já disseram isto! E quantos de vocês, dominantes, já ouviram isto!
A escrava diz “escrava” para dizer “sou tua”, e o senhor diz “escrava para dizer “és minha”. A escrava diz “cadela” porque encontra nesta palavra a metáfora duma fidelidade absoluta que não pede nada em troca, e o senhor diz “cadela” porque vê na escrava um ser perfeitamente incapaz duma traição. A escrava diz “criada” porque sente prazer em servir, e o senhor diz “criada” porque o seu prazer em ser servido é maior do que a sua conveniência.
(Não é pela vantagem de encontrar as camisas passadas a ferro que o senhor gosta de ver a escrava passar-lhas; podia passá-las ele próprio, ou pagar a uma empregada; mas a delícia de ver a escrava fazê-lo enquanto o dono se finge desatento… e ela a saber muito bem que ele está só a fingir…)
E quando diz “tua puta” a escrava está a pedir ao senhor que tire prazer do seu corpo.
Tão nobre é a escrava, como a cadela, como a criada, como a puta. Duas destas palavras, é certo, podem ser usadas como insultos; mas não entre um senhor e uma escrava que se amam. Entre estes são palavras de amor.

                             MESTRE PROTETOR